Santa Izabel do Pará - Pará - BR.

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Cidade metropolitana

domingo, 12 de abril de 2015

POLUIÇÃO SONORA

No tempo em que cada indivíduo tinha o direito igual a do outro, havia respeito e tolerância. Hoje o direito é individual, cada um chega e faz a “festa”, sem se preocupar se está  ou não incomodando o próximo. Que esse próximo, por sinal, merece o mesmo direito e espaço do outro, concorda?. Agora vamos entender uma coisa, o direito de um termina, quando o do outro começa. Mas isto é uma teoria ou existe de direito?
Cadê as regras, Leis, imposições que venha a punir os infratores que age de dia, de noite, ou dia todo? Incomodando e atazanando a vida das pessoas que buscam um amanhã melhor. Digo não só para si, mas para o próximo que quer ter uma vida de paz e tranquilidade.
A poluição sonora não é problema da atualidade, mas tenho certeza, aguçou nos últimos tempos, principalmente, com os carros automotivos, exibindo seus aparelhos “ultra” sonoro, com alta potência propagando uma onda de sonoridade aceita por um pequeno grupo de simpatizante.
Para quem conhece a gravidade do problema, sabe que o exorbitante som causa sérios transtornos, não no momento, mas com a frequência, pode afetar a audição, entre outro s fatores, que venha contribuir em prejudicar o desempenho natural do ser humano.

Nota: estas palavras ditas acima é um desabafo de uma pessoa que luta pela melhor qualidade de vida junto aos seus semelhantes. Exigindo das autoridades competentes, melhorias na saúde auditiva, pois a poluição sonora virou um descaso total dos governantes, para este empecilho, que a toda hora, seja de dia ou de noite, na segunda ou no domingo, na quaresmo  ou no carnaval, a altura do som é a mesma. 

sábado, 11 de abril de 2015

Colônia dos Pescadores

A Colônia dos Pescadores Z3 de Vigia de Nazaré, teve até o dia 10 de abril (quinta-feira) para desapropriar o prédio que pertencia à própria Instituição há décadas.
Passado um ano em que o referido prédio foi a leilão, pela justiça do Trabalho, o então arrematante, por uma questão de respeito com a classe dos pescadores, consentiu que o funcionamento administrativo da Colônia prosseguisse normalmente, até o tempo que fosse resolvido a situação em questão.
Segundo o presidente da Colônia de Pescadores Z3, a diretoria estaria se manifestando desde o dia em que veio a tona o problema jurídico em relação ao prédio, pedindo ajuda de políticos e empresários. Apesar de terem um ano, ressalta o Barão, gastamos esse, com a possibilidade de resgatar o prédio, pois tínhamos a confiança de podermos ter revestido o problema, mas infelizmente não foi possível. Esta é uma questão trabalhista, com o prédio e não com a Colônia, que vai continuar com suas atividades normalmente, ressaltou.
A expectativa é que fiquemos no prédio que funcionava uma igreja evangélica, ao lado da Câmara Municipal, por um curto tempo, esse processo será emergencial, pois não podemos deixar de atender diariamente os nossos associados e suas famílias, que procuram a Colônia todos os dias para requerer algum serviço, seja administrativo ou de atendimento médico, oftalmológico e odontológico.
Muita gente vai querer encontrar culpados, muita gente vai cobrar muita coisa, por que muitos acham que a Colônia tem fundos. Pelo contrário, aqui só temos a contribuição dos nossos pescadores, não temos ajuda de nenhuma empresa ou político. Mas se s gente vai querer achar culpados, não vamos saber a quem culpar, se existir, são muito. Não queremos achar culpados, nós queremos achar solução para este problema, é isto que eu com a Diretoria estamos buscando, desabafa.
Agora nosso objetivo é encontrar um prédio novo, talvez melhor. Esse episódio não aconteceu só conosco, aqui em Vigia, mas a Colônia de Pescadores de Icoaraci, por questões trabalhistas, a de Salinas também, então não somos os únicos, conclui.

Diante dessa situação, segundo o presidente Favacho, a Colônia vai dispor, aproximadamente, de noventa mil Reais, que são destinados à aquisição de um novo prédio. E no decorrer dos acontecimentos, ele vai formar uma comissão fiscalizadora, cujos membros serão os próprios pescadores, que irão informar a toda sociedade a devida utilização desse recurso que será destinado ao investimento de um novo prédio, onde sediará permanentemente a Colônia de Pescadores de Vigia de Nazaré – Z3.  

terça-feira, 7 de abril de 2015

LOGRADOUROS PÚBLICOS

Muitos que já foram vendidos, ou destruídos e outros encontra-se em ruínas, exemplo de tais situações, é o caso do Trapiche Municipal, localizado no centro da Orla marítima da "cidade que não dorme", uma obra de total importância, não só, para o embarque e desembarque de embarcações, para a descida das imagens de São Pedro e de N. S. de Nazaré... , mas também, usufruído ou desfrutado por alguém ali, outrora, muitas das milhares de vezes, foi cenário para os encontros de namorados, um bate-papo entre conterrâneos, uma foto do turista, para levar de recordação e, a tradicional pescaria com os amigos, ao cair da tarde.

Aproximadamente dez anos, se fez uma "reforma". Hoje está deserto e abandonado, entregue aos urubus e mendigos, que usam o local para defecar. Um espaço público que "poderia" ser um dos cartões postais do Município, agora, urbanisticamente incorreto, nos dias atuais, sua frequência, não tem mais, como igual, há anos atrás. Triste e inexplicável, decepcionante e intrigante para quem ver sua cidade às vésperas de comemorar seus 400 anos. Fica aqui o apelo.

O referido local era o point das pessoas que tem como hobby a pesca, que a tarde, por volta das cinco hora em diante era comum assistir vários “pescadores” lançando suas varas de pescar, no anzol, geralmente, a minhoca, a predileta dos peixes. Mas não era só os peixes pescados, também com os pulsais, e pequenas redes de náilon, poderia trazer do rio os siris e camarões.


Agora só ficaram as recordações e a esperança que nossas autoridades façam projetos e executem novas obras em nosso município, para que o mesmo venha a ter a cara real de uma cidade histórica e que em seis de janeiro de 2016 vai “comemorar” os seus quatro séculos de existência.

sábado, 4 de abril de 2015

MALHAÇÃO DO JUDAS

Dia de malhar o Judas.
O Sábado de Aleluia é marcado pela malhação de Judas, vários bonecos, feitos de pano, são colocados nos pôsteres e em lugares estratégicos. A um bom tempo os políticos brasileiros tem sido a figura preferida para ser retratado no boneco, como alvo da fúria de muitas pessoas, se bem que muitos desses vêm dando razão para esse grau de insatisfação popular. São um grupo de pessoas, uma classe ou categoria que aproveitam este momento para expressar seus sentimentos de repúdio.  
São criticas e manifestos de cada cidadão, descontente com alguns políticos e empresários, militantes que não estão agradando. O alvo retratado em um boneco de pano, recheado de serragem e pendurado como se fosse enforcado em algum poste da rua.

Esse ritual conhecido em todo o Brasil como malhação de Judas, ainda se mantem viva em várias cidades do país. A brincadeira chegou ao Brasil junto com a colonização portuguesa, onde representa o julgamento popular contra Judas Iscariotes, o apóstolo que traiu Jesus por 33 moedas de prata.

Na cidade de Vigia de Nazaré, nordeste do Pará, anônimos penduram no poste, ainda na madrugada, da sexta para o sábado, bonecos (Judas) com cartazes pendurados no pescoço, que traz a identificação do personagem e uma frase dizendo qual motivo da escolha.

sexta-feira, 3 de abril de 2015

LIXO NO LIXO.

A Sexta-feira da Paixão amanheceu com muito lixo pela cidade, principalmente no centro de Vigia de Nazaré. O descaso não está somente no poder público, mas na consciência de cada cidadão, pois aprendemos deste pequenino que o lixo se joga no lixo e não nas ruas.
Esse legado herdei de meus pais, se bem, que já faz 40 anos quando os ensinamentos vinham em primeiro lugar dos pais, depois, a continuação, aprendíamos na sala de aula. Lembro que além da tabuada, a professora nunca deixava passar uma atitude errada, de cada aluno, se não corrigisse na hora. Eram as regras da vida, do comportamento de cada indivíduo, um reforço recebi que começava em casa.

Tudo bem que os tempos mudaram..., mas gostaria que fosse para melhor, principalmente, se tratando de atitudes individuais. Hoje é tão difícil o tratamento cordial, salvo por uma camada, que foram, de certo, educados pelos pais modernos, mas utilizando uma herança familiar e tradicional, isso é um inicio de uma continuidade aos bons costumes e corretas atitudes.    
Porém, a questão ambiental é um assunto de grande preocupação em todo o mundo, e com grandes proporções nas camadas menos favorecidas. Reflexo da escassez de oportunidades, falta de espaço físico e a questão geográfica, longe de ser igualitária, para o nosso país, isso é impossível.
Mas o que tem haver, geografia com o gesto de jogar lixo nas ruas? Sim, e muito. A mídia bate na mesma tecla, sobre o mesmo assunto. Porém é difícil manter uma promessa ou cumprir o dever, a Lei de causa e efeito. Quando uma população (digo parte dela) não se preocupa com o meio ambiente, jamais vai perceber que as consequências serão como, cuspi na frente do ventilador.
É obrigação de uma comunidade, trabalhar em sintonia com a administração de seu município, essa parceria faz com que ambos andem em uma só direção. A direção de uma construção para o desenvolvimento de um povo, uma sociedade, um município e um país.

Por isto e muito mais, peço, cuide do lixo de sua cidade, este é tudo que você não quer mais. Então seja prudente, inteligente quanto ao seu destino, esse cuidado vai contribuir para evitar a proliferação de doenças, como o mosquito da dengue, e outras doenças, garantindo assim uma melhor qualidade em saúde. Contribuir com o saneamento, principalmente, se a sua cidade, ainda, não tem.
Saiba que uma cidade suja, só traz doenças e a decadência financeira. Qual turista adentrará em uma cidade, cujo aspecto e desprezível?



quarta-feira, 1 de abril de 2015

A TRADICIONAL LEITURA.

A falta de leitura
Com a era da tecnologia, a cultura vem aos poucos se atrofiando. Segundo pesquisadores, a leitura diminuiu, e a procura pelos livros também, assim como o cinema, com exceção do teatro, que se mantem no mesmo patamar, inabalável.
Isso acontece devido aos acessos fáceis e rápidos pelos smartphone, tablets, computadores, entre outros aparelhos, cada vez mais, com tecnologia de última geração.
No século XXl, o livro disputa o interesse das pessoas com uma série de entretenimentos, que na concepção atual, podem parecer mais sedutores. Como, assistir televisão, ouvir música ou escutar rádio, e o mais comum, trocar mensagens nas redes sociais.

Para termos uma ideia mais aprofundada da situação. Em 2007, ler era a quarta atividade mais apreciada no tempo livre, 4 anos depois, o habito caiu para o sétimo lugar. Isso graças ao uso da tecnologia, que faz com que, a maioria dos jovens e estudantes, esqueçam os livros.

É nesse ritmo que a jovem sociedade avança, muitos estão dependendo 24 horas, dos mais avançados recursos para se comunicar. Só nos resta saber, onde tudo isso vai parar?. 

sábado, 28 de março de 2015

REPA

O REPA é um campeonato que acontece no Estado do Pará, entre o Clube do Remo e o Paysandu Sport Club, são 728 jogos. O clássico acontece entre os mais importantes times de futebol do Estado do Pará, que são o Clube do Remo e Paysandu Sport Club, este campeonato envolve as duas maiores torcida do estado do Pará.
O primeiro jogo, foi realizado no dia 14 de junho de 1914, pelo Campeonato Paraense de Futebol. O Leão venceu por 2 a 1, gols de Rubilar (o primeiro da história do clássico) e Bayma (contra), com Mateus marcando para os bicolores.
Bem, para quem não sabe, o Clube do Remo foi fundado em 5 de fevereiro de 1905. Já o Paysandu é fruto do inconformismo dos integrantes do Norte Clube com a decisão da Liga Paraense, que nasceu em 2 de fevereiro de 1914.
Vale a penas ressaltar que ao longo das décadas o placar histórico desses dois times, que mantêm o aspecto valoroso do futebol paraense está assim:
Jogos: 729 - Vitórias do Remo: 257
Empates: 244 - Vitórias do Paysandu: 228
Total de gols: 1843 - Gols do Remo: 938
Gols do Paysandu: 905
A última partida considerada foi o empate em 0 a 0 no dia 21 de janeiro de 2015.

Não quero aqui, rivalidade e nem discussão, quando ao time do coração, só sei que para mim, eu me orgulho de ser paraense e ter dois grandiosíssimos times capacitados, competentes e dignos de levar o nome do Pará para o Brasil e o resto do mundo. Parabéns Remo e Paysandu.  
Torcidas de Colares e São Caetano de Odivelas.