Santa Izabel do Pará - Pará - BR.

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Cidade metropolitana

sábado, 27 de abril de 2013

ENCHENTES E ALAGAMENTOS


RUAS ALAGADAS NA CIDADE DE VIGIA, EM ÉPOCA DE MARÉ ALTA, COM FORTES CHUVAS


ÁGUA SE MISTURA COM O LIXO TORNANDO UM PERIGO PARA A POPULAÇÃO

ÁREAS DE BAIXO NIVEL, SÃO AS QUE SOFREM MAIS INUDAÇÕES
Primeira imagem que vem à cabeça da maioria das pessoas quando se fala em enchente é a de destruição, prejuízos e, algumas vezes, até morte. A cidade de São Paulo, na época das chuvas, sempre aparece nos noticiários por causa das enchentes. Porém, esse fato não é exclusivo dos paulistanos, pois muitas cidades brasileiras vêm enfrentando os mesmos problemas. As questões que se levantam são as seguintes: o que causa esse problema? Como preveni-lo? Este é um problema meramente urbano?
Quando o leito natural de um rio ou córrego recebe uma quantidade de água, proveniente da chuva, maior do que sua capacidade de comportá-la, ele transborda, ocasionando a enchente. Isso é um processo natural e todo rio necessita de uma área chamada de “área de inundação” para onde a água escoará. Aqui que se encontra um dos grandes problemas das enchentes e alagamentos nas cidades: essa área de inundação, em muitas cidades, não foi respeitada e muitas pessoas ergueram suas moradias onde o rio naturalmente irá transbordar e alagar as casas.
Outra questão importante diz respeito à urbanização das cidades. Na maioria delas, esse processo ocorreu sem nenhum planejamento, tais como analisar a declividade das ruas (para onde a água da chuva vai escorrer) e construir galerias pluviais (meio utilizado para captar e transportar a água da chuva). Se esses dois procedimentos fossem utilizados, é certo que enchentes e alagamentos não apareceriam nos noticiários e nem causariam tantos problemas sociais e econômicos. É o caso da nossa região onde predomina grandes áreas de manguezais.
As enchentes são um problema sério para a sociedade, pois, além dos enormes prejuízos econômicos, põe em risco a vida de várias pessoas, que podem contrair doenças infectocontagiosas, como a leptospirose, a dengue a malária entre outras.
Em Vigia de Nazaré, todos os anos, a mesma cena se repete. E neste, o surto de uma virose está se alastrando na cidade, já que constantemente pessoas estão dando entrada no hospital municipal para receber os primeiros SOCORROS. No caso de dengue, a doença começa a se manifestar alguns dias após a picada do mosquito, com sintomas similares aos da gripe, como febre, dor de cabeça, mal-estar, dor no corpo e algumas manchas avermelhadas na pele. Em alguns casos, dores na nuca e nos olhos também podem ocorrer. Para outros pode ser apenas uma virose, também por conseqüência das grandes chuvas que cai nesta época.
Esperamos que nossos governantes comecem a pensar em propostas que venham  viabilizar projetos para solucionar este problema (pelo menos em parte) que vem causando transtorno e sérias seqüelas para a população que vive em áreas de risco

PRAÇA DO CHAFARIZ


Praça do Chafariz
Inaugurada há menos de seis meses na gestão do ex-prefeito Noé Palheta, a Praça do Chafariz, há três meses, encontra-se sem um vigilante, sem manutenção e totalmente desprezada.
Segundo Elielson Reis de 34 anos, ex-zelador praça, contratado na gestão passada, não foi solicitado para continuar, neste ano, disse, apenas foi chamado no período do carnaval (07 a 18 de fevereiro), quando fez a limpeza e troca de água. Hoje Elielson lamenta o estado em que o Chafariz se encontra, as lâmpadas foram saqueadas, a bomba d’água encontra-se com problema de funcionamento, não tem vigia para cuidar do patrimônio e o resultado é este. Água parada com bastante limo, suja e cheia de lixo.
A reportagem do Informativo Cabano foi recebida pela Sra. Karen Nascimento, secretária de Infra-estrutura do município que explicou – Quando nós assumimos a administração, começamos a fazer um levantamento de tudo, e a situação da Praça do Chafariz nós a encontramos sem a bomba d’água que estava em uma casa guardada. As luzes foram roubadas. Quanto a vigilância, nós não podemos colocar quatro vigias só para a praça, por que temos as escolas, postos de saúde entre outros. Mas, já estamos providenciando as lâmpadas que só tem em São Paulo, e estamos trabalhando na recuperação da mesma, pois logo a praça estará funcionando normalmente, disse.
O problema maior da Praça está na conscientização de algumas pessoas que deveriam cultivar o respeito e zelo por este cartão postal da cidade. É notório ver pessoas tomando banho, lavando peixe, e nesse período de abandono, até fezes são encontrada no interior do chafariz. A população também deve ser fiscal daquilo que é seu. Quando for notada uma situação de agressão ou de outra origem, que venha afetando a paisagem turística da cidade, denuncie, ligue para a Polícia Militar, Delegacia, Conselho Tutelar, enfim, todos têm direito de denunciar e, você não precisa se identificar.   
Passado dois meses desta reportagem, a praça continua no mesmo estado de inércia
Em 2012

Em 2013